E quando se pensa ter achado seu centro, o norte, aquele caminho certo que deve ser percorrido para a plenitude, vem à vida, com um vento de tempestade, e coloca tudo fora de lugar. Você descobre o quanto suas novas conquistas pessoais estavam sendo postas sobre areia movediça. Percebe como ainda falta uma ligação entre o que é essencial e o que pode e deve ser alterado. Voltamos boa parte do caminho tentando achar respostas para perguntas que antes não existiam.
Internamente, confusão é a palavra que pode se aproximar da definição exata. E quando assumo isso para mim, noto como me movimento em ciclos, como mariposa em volta da lâmpada, pensando em alcançar a luz, sem perceber que todo seu esforço sempre a leva de volta para o mesmo lugar. Sempre de fora. Nunca por dentro. Sempre buscando. Perto. Nunca, de fato, sentindo nas pontas dos dedos. E a falta desse pouco que nunca chega é a forma mais cruel de tortura.
É um peso que beira o insuportável. Que exige uma lucidez que ainda não possuo e um entendimento sobre mim que as pessoas ainda não têm. E quando se mistura tanto transtorno e problema de comunicação, abre-se a porta para o pandemônio. É muita voz querendo falar. É muito gesto querendo se expor. É muita verdade que não me serve. E eu me sinto como alguém que leva tomates na cara por simplesmente ser mal interpretado.
Seria mais fácil fazer como todo mundo faz, mas nós vibramos em outra frequência, sabemos que não é bem assim! Se fosse fácil achar o caminho das pedras,
ResponderExcluirtantas pedras no caminho não seria ruim... ;)
adoro essa música
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