Sensação de
plenitude e delícia. É bem assim que tenho me sentido comigo mesma. Uma vontade
intensa de pertencer a mim e só a mim me doar. É quase um monólogo sem tédio,
cheio de intensidade, descoberta, suspiros. Um sorriso que não sai do rosto. Por
quê? Porque eu me amo e quanto mais o tempo passa, mais esse amor cresce. Mais o
nariz empina. E não venha me dizer que isso é arrogância. Não é. Nem prepotência.
É amor, só
amor, um desejo insano de ser minha, só minha. Não que as pessoas não tenham um
papel fundamental na minha vida. Elas têm. Sem a maioria delas eu não seria
nada. Reconheço. Entendo. Mas o que quero viver, agora, é esse tesão por mim
que me consome. Me enche de cor. É vermelho. É ardente. É vibrante. É o que me
faz acordar com fome, o sol ficar mais amarelo e a energia da lua lamber a
minha pele e me fazer uivar.
Esse romance
que só me dá alegrias me faz perceber, a cada dia, o quanto temos que ser a
pessoa mais importante da nossa vida. O quanto temos que nos dar carinho,
atenção. Entender que temos que ser gentis com o que somos, aceitar o que
queremos, conviver com o que nos foi dado e aprender a amar tudo isso que te
faz ser único, exclusivo, especial. Viver é um misto de razão e emoção,
sentimentos que despertam, sentimentos que adormecem, sentimentos que nos
desmontam, sentimentos que desaparecem.
E tá tudo bem.
Que seja. Que venha. Que vá. Porque quanto mais o tempo passa, mais me sinto
VIVA.
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