Recentemente
uma amiga, das antigas, postou fotos na internet, também das antigas, de um
tempo feliz, sadio, cheio de farra, amigos e sorrisos. Eu tinha 14, 15, no
máximo 16 anos nas imagens. E por momentos intermináveis fiquei olhando para
mim, pras pessoas a minha volta, relembrando uma época que vai sempre deixar
muita saudade. Primeiro porque é adolescência e essa fase é única. Segundo pelas
pessoas, que também foram únicas.
Daí resolvi
remexer as caixas aqui de casa, onde as minhas fotos antigas estavam guardadas.
E achei tanta coisa. Tanta coisa ali, tanta coisa aqui, dentro de mim. Inundei-me
de sentimentalismo. Agarrei o saudosismo e fiquei apertando-o contra o peito
durante horas. Redescobri um passado marcado pelas histórias vividas,
não-vividas, arrependidas. Redescobri um pouco mais de quem eu fui e isso me
fez pensar bastante em quem estou me tornando.
De qualquer
forma, entendi como sou feliz, todo o tempo. Sou privilegiada por todas as
experiências que já vivi, todas que tenho vivido atualmente e isso me dá uma
certeza tão absoluta de que vou me manter assim, feliz com as experiências que
ainda vou viver. E me dá forças para buscar essa felicidade da única forma que
vale a pena: melhorando a mim mesma para poder melhorar o meu mundo.
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