terça-feira, 13 de novembro de 2012

DAS ANTIGAS




Recentemente uma amiga, das antigas, postou fotos na internet, também das antigas, de um tempo feliz, sadio, cheio de farra, amigos e sorrisos. Eu tinha 14, 15, no máximo 16 anos nas imagens. E por momentos intermináveis fiquei olhando para mim, pras pessoas a minha volta, relembrando uma época que vai sempre deixar muita saudade. Primeiro porque é adolescência e essa fase é única. Segundo pelas pessoas, que também foram únicas.
Daí resolvi remexer as caixas aqui de casa, onde as minhas fotos antigas estavam guardadas. E achei tanta coisa. Tanta coisa ali, tanta coisa aqui, dentro de mim. Inundei-me de sentimentalismo. Agarrei o saudosismo e fiquei apertando-o contra o peito durante horas. Redescobri um passado marcado pelas histórias vividas, não-vividas, arrependidas. Redescobri um pouco mais de quem eu fui e isso me fez pensar bastante em quem estou me tornando.
De qualquer forma, entendi como sou feliz, todo o tempo. Sou privilegiada por todas as experiências que já vivi, todas que tenho vivido atualmente e isso me dá uma certeza tão absoluta de que vou me manter assim, feliz com as experiências que ainda vou viver. E me dá forças para buscar essa felicidade da única forma que vale a pena: melhorando a mim mesma para poder melhorar o meu mundo. 

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